PRR e transformação digital: empresas mais competitivas
Digitalizar o tecido empresarial português é mais do que garantir a sua presença na Internet. O Plano de Recuperação e Resiliência dá-lhe a possibilidade de impulsionar o mindset de mudança e inovação na sua empresa através de modelos de negócio mais rentáveis, mais competitivos, mais produtivos e mais eficientes.
Muito se tem falado do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) mas a importância que representa para a transformação digital do País prova que ainda há bastante por dizer… e por fazer, agora que a Comissão Europeia deu parecer positivo ao primeiro pedido de pagamento de 553 milhões de euros em subsídio e 609 milhões em empréstimo.
Enquanto acelera a recuperação económica face aos efeitos adversos da pandemia, promove reformas e investimentos estruturais que visam aumentar a competitividade da economia e a sua resiliência perante futuros choques externos.
Já ninguém duvida de que a transição digital veio para ficar.
Plano Recuperação e Resiliência: a digitalização é um assunto de todos
Para além de participar ativamente na digitalização do País – pessoas, empresas e Estado – o Plano de Recuperação e Resiliência é a resposta ideal para dar apoio aos objetivos digitais e, assim, conseguir tornar o seu negócio mais competitivo e rentável.
Permitindo o acesso ao conhecimento e aos meios tecnológicos digitais, capazes de promover:
- A modernização do trabalho e dos processos de produção;
- A desmaterialização dos fluxos de trabalho;
- A mitigação dos défices de competências na utilização das tecnologias digitais;
- Abranger de forma equilibrada mulheres e homens;
- A incorporação de ferramentas e metodologias de teletrabalho;
- A criação de novos canais digitais de comercialização de produtos e serviços;
- A adoção de uma cultura de experimentação e inovação;
- Reforço do ecossistema de empreendedorismo nacional e a incorporação de tecnologias disruptivas nas suas propostas de valor das empresas.
- A aceleração digital trouxe novas oportunidades para as empresas e, segundo o Portugal Digital, 51% delas têm perspetivas de crescimento.
Boas notícias para um País cujo tecido empresarial é composto 99,9% por PME. É necessário dotar as pessoas de competências digitais em áreas como a agricultura, a restauração, a cultura, o têxtil, a saúde, o imobiliário, entre tantas outras. Todos os setores, de acordo com a sua natureza e necessidades, assistiram à incorporação de tecnologias de informação e métodos que catalisem a transição digital nas suas organizações.
Para Vanda de Jesus, diretora executiva do Portugal Digital: “Não existe uma receita única para um processo de digitalização de sucesso nas PME, mas uma das principais missões do Portugal Digital é mitigar desigualdades no acesso, na execução e na adoção de novas tecnologias, nomeadamente através das estratégias de apoio à capacitação digital dos seus líderes e colaboradores.”